domingo, outubro 09, 2016

O Espadachim de Carvão e as Pontes de Puzur

O box que comprei incluía os dois primeiros volumes de O Espadachim de Carvão. Agora é vez de escrever sobre Puzur. Uma das coisas que mais gostei no primeiro livro foram as citações sobre Tamtul e Magano, heróis de uma série de livros que Adapak lera muito, mas muito mesmo. As citações abrem os capítulos, não todos, mas a maioria. No segundo livro esse recurso também está presente, e agora a obra passa a dar mais referências sobre esses personagens-heróis que o protagonista tanto admira.
Sobre a história: Puzur (que está no título da obra) é o alvo do escritor, que volta ao passado para narrar a história deste personagem que permeia o imaginário. Adapak também busca informações sobre ele em uma biblioteca. Então temos a narrativa sobre Adapak buscando em relatos de soldados (não são soldados, mas deixarei assim) conhecer quem foi realmente Puzur e temos o narrador-escritor relatando a história desse anti-herói. Fato rápido: Percebemos como a história é modificada por quem a conta, seja de forma falada, escrita ou musicada. A personagem que vivencia as aventuras de Puzur é uma barda (se podemos assim dizer), e sabemos que essa classe adora contar histórias e transformá-las em algo muito mais interessante do que são.
Vale a pena ler? Sim, como já escrevi no primeiro texto. Buscava uma fantasia e achei uma, gostei do universo que gira em torno de Adapak, a forma como é escrita, as ilustrações, os detalhes e tudo mais.

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