quarta-feira, maio 18, 2016

Neuromancer - William Gibson

Há dois dias estou com dor de cabeça. Mesmo assim, sofrendo desta condição indesejável, terminei a leitura de Neuromancer, de William Gibson. É um livro complicado de ler, mesmo para quem já se aventurou a estudar a cibercultura. Gibson inventou uma realidade (realidade?) virtual apocalíptica em que os dispositivos tecnológicos criados pelo homem sobrepujam a vontade dos criadores. A trama ocorre entre Case, um cowboy (hacker) que é sequestrado, consertado e tem seu corpo ameaçado internamente por compostos químicos. A condição para que não morra por estes compostos é realizar tarefas que lhe são ditas apenas no momento certo.

Sem contar mais sobre a história, ela é difícil. Os termos criados pelo autor levam um tempo para serem compreendidos, mesmo tendo um glossário no final do livro, e alguns ainda são palavras que possuem outros significados para nós, nos dias atuais. Eu já havia assistido aos filmes Matrix e também os desenhos e lido sobre em sites, o que me auxiliou a imaginar certos trechos da obra e correlacionar com o universo descrito. O que mais me deixou noiado foi uma relação que fiz ao ver um filmete sobre o CES 2016. Acho que a sociedade está totalmente abduzida pela tecnologia inútil. Aí fazendo uma frase mais apocalíptica, até quando nós, humanos, seremos úteis para a tecnologia?

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